terça-feira, 28 de abril de 2009

Jornais, tesouras, colas ... correndo com o tempo.

Ontem comecei a fazer os móveis (são os móveis do computador e as prateleiras). Fiquei ontem de meia-noite até às quatro e meia da manhã fazendo o móvel do computador, depois fui tomar banho e só fui deitar às cinco e meia. Acordei às 13h correndo com o tempo e desde então estou fazendo o móvel. Tem que ser tudo tão detalhado que demora. Tenho que separar os jornais preto e branco dos coloridos, afinal, quero que fiquei preto e branco. Ainda tive que comprar mais cola de tarde, fiz minha mãe ir na rua enquanto eu estava com a mão na massa. Ainda faltam duas gavetas, o acabamento do móvel e começar as prateleiras. Tenho que acabar hoje, porque amanhã tenho que envernizar e já estar pronto. Será que dá tempo?

Estou um lixo de cansada! (Deixar essa frase aqui só para quando eu terminar tudo, ler e lembrar que valeu a pena.)

Tchau, tchau! Os jornais me esperam!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Estranho seria se eu não me apaixonasse por você...


Essa semana uma pessoa que eu não meço esforços para falar fará mais um ano de vida, mais um ano que sou a cria dela, mais um ano que nós, os quatro filhos agradecemos. É uma mulher única. Tem tudo o que precisamos e o que não tem, nós não precisamos. Somos a medida certa.

Quinta-feira será o dia de mais uma primavera, meus irmãos virão passar o aniversário e consequentemente o feriado conosco, estaremos nós quatro e mais família para comemorar. Tive tempo de fazer um presente lindo para ela, o presente ainda não chegou no destino, que é na casa dos meus irmãos, chegou no Brasil dia 20 e por causa dos feriados não tinha sido entregue ainda. Veremos se vai chegar à tempo, porque se não chegar a gente se vira, se enrola, se desenrola mas consegue o presente.

Como gosto de ter a família por perto. Reuni-los todos em minha casa, acordar com eles, ficar a madrugada toda na cozinha conversando, rir com eles, debater com eles, jogar com eles, é lindo ver pelos quatro cantos da casa gente falando, gente gritando, gente gargalhando, gente andando, vê-los ali, é um presente mesmo não sendo aniversário e nem nada.

Meu amorzinho é tudo na minha vida, é aquela mãe que não dá vontade de desgrudar nenhum segundo. Encho de beijos, dou infinitos de abraços, digo milhões de vezes por dia: "-Te amo!" e nunca é o suficiente, eu durmo achando que faltou alguma coisa para dizer à ela.

Ela é mamãe. Ela é a tia Waninha. Ela é uma figura. Ela é linda!

Todos os sentidos...


Hoje me encantei com um mundo que eu não dava valor. É difícil explicar, para não dizer impossível. Só sei que tudo ficou mais fácil de ser resolvido e a vontade de viver é inexplicável. Sem mais e nem menos.

Hoje me encontrei em uma sala de espera de mais de quinze seres desconhecidos, é completamente constrangedor os olhares, o disfarce e os sorrisos forçados. Queria que a plaquinha que se encontra na sala me traduzisse o que significa aquilo. É tortura e não uma espera. Fiquei no corredor para a sala de espera, pelo menos contava ladrilhos no chão, olhava as portas diferentes e eventualmente alguém passava. Eu devo ser doente, só pode. É, devo ser não, só é uma tortura aquilo. Quarta-feira está aí e lá vamos nós.

Amanhã, acordar cedo para começar fazer meus móveis e prateleiras revestidos de folhas de jornais e envernizados. Ficará muito bonito. Depois postarei fotos.

domingo, 26 de abril de 2009

Nove Mil Anjos


Um dos meus irmãos músicos e jornalista Marcio Teixeira de Mello (que possui até um blog muito bom aqui) tem um gosto de música um tanto que selecionado e eu nunca consegui gostar pra valer de alguma banda que ele também gostasse. O admiro pelo simples fato de ser músico e saber analisar ao extremo o que cada banda possui. Eu gosto e pronto. Ele gosta e tem milhões de motivos para gostar.

Sei que milhões de pessoas não gostavam de Sandy & Junior, não gostavam o que saia dos dois lá. Sinceramente? Nunca fui contra e já gostei sim. Sandy canta e Junior toca hoje em dia pra cacete. Não há como negar. Pois bem, eu e outras pessoas após o término nos perguntávamos: "-Não existindo mais Sandy & Junior ainda haveria música em ambas carreiras?" Sandy não deu as caras ainda.

Já Junior Lima (atual baterista da 9MA) já tinha o projeto da banda. Então se juntaram: Champignon (baixista do CBJR), mais Peu Sousa e Perí e deu no que deu. A princípio eu não pensei que pudesse ser algo interessante.

Dei de cara à pouco tempo no twitter meu irmão afirmando:

"tarciomeixeira: E reafirmo aqui, sem medo dos alternativos bobões: o disco dos Nove Mil Anjos, a tal da banda do Junior, é REALMENTE bom. E muito bem feito."

"tarciomeixeira: Aliás, chamar de "banda do Junior" é sacanagem. Ali tem Peu e Champignon. Criatividade, timbres e texturas diferentes... Grande e cheio som."

"tarciomeixeira: E o vocalista, Peri, me surpreende pelos caminhos e alternâncias melódicas, além de soar real ao extremo. Frágil, até. Belo disco."

E sem mais outras opções e alternativas, tive que baixar o disco aqui.
Eu não posso dizer nada além de afirmar o que o meu irmão disse:"- Grande e cheio de som. "

Eu recomendo. Agora, até um show!

Eu te amo

(foto por site: eusouflamengo.com )

Da última vez que eu estendi a bandeira da minha paixão, ela me deu sorte. E hoje, está lá ela novamente para me dar sorte. Jogo suado, mas o Flamengo sempre se mostra competente, com dribles, gols, suor, passes errados, passes certos, corridas e tudo que está em jogo naquele momento. Eu não desisto nunca, juro! Muitos sabem que o nosso dever é ganhar campeonatos e sempre lutar pelo próximo, mas a nossa maior paixão é olhar para as nossas cores, cantar nossas canções e ver a bola rolando.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Saudade de você.


Me lembra um dia. Me lembra de uma pessoa. Me lembra de risadas. Me lembra de abraços. Me lembra de confusão. Me lembra aeroportos. Me lembra São Paulo. Me dá uma tremenda de saudade de um pedaço de mim. Já faz um ano que você me deu aquele abraço de despedida. Me resta sempre dizer que o quanto gosto de ti. O quanto faz sentido você aqui.

Beijos de quem tanto te ama.

Quero teu abraço.

(Praia da Pontinha - do lado de casa)

Depois de acordar (de tarde) com o coração disparado e uma sensação de sufoco não me restou nada além de uma pergunta: "-O que eu sonhei?"
Me deu um certo desespero e já acordei em pé. Fui até o sofá e fiquei sentada até que meu coração se acalmasse. Foi o que aconteceu, acalmou. Estranho.

O rapazinho acordou logo depois de mim, já que tivemos a tarde só para nós, tomamos um sorvete na varanda de casa, com todos os nossos gatinhos (são seis) e nossos cães e fomos passear pela rua. Mostrei a ele as formigas levando pétalas amarelas na costas e ele se agachou com o ar mais puro do mundo e perguntou: "levando pra casa?", e sempre pedindo que eu olhasse para trás e dizendo: "O sol! Imã, o sol!". E foi assim até encontrarmos no caminho nossa mãe chegando da rua com as compras e presentes para ele.

Meu avô, amanhã estará aqui. Fica tudo tão sereno quando aqui ele está. Lá chega ele com aquele jeito de andar, aquele abraço apertado e com todo aquele ar de cultura. Eu respeito o cara. Como amo todo aquele jeito.

Vou ali ler algumas coisas. Tchau, tchau!
Esperando. Esperando. Esperando. Sei que depende de mim, mas quero esperar.

Manhãzinha

O café da manhã às dez. Raios de sol acompanhado de uma leve brisa. Beijos molhados de irmão. Um carinho da mãe. Um dia pela frente. É dia de tirar o pó. O vovô chega amanhã. Uma boa noite, embora tenha tido umas quatro horas de sono. Sem mais nem menos, tchau!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Historinha...

Existe algo que me acolhe sem nem eu mesma perceber, ganho horas de música, de escrita, de cultura e tudo que me acalma e satisfaz. Isso é a madrugada.

Deveria acordar logo pela manhã, arrumar a casa, limpar o pó, passar lustra móveis, colocar tudo em ordem para sábado receber um visita que tanto gosto, meu avô.

Falando em organizar foi a primeira vez que tive que inventar uma historinha para meu irmãozinho. O trovão hoje apareceu pela noite, acompanhado de uma forte e demorada chuva. Ele me chamava pelos cantos da casa e chamava a nossa mãe e tive que dizer: "-Papai do céu está fazendo faxina e arrastando os móveis." e fechamos a casa. Nossa satisfação foi vê-lo aliviado e voltando a sua rotina normal e saudável pela casa. Eu gosto dessa mentira, é engraçada, inocente. Eu gosto de histórias.

Nada como uma criança em casa. Gosto dos meus dias.

Bem o que eu queria, minha vida.

Uma, duas, três vozes fazem muito bem para mim. Pouca das vezes que pude escutar a saudade eu pude constatar que preciso, preciso de pessoas, preciso de seres. Ontem acordei sem sala de espera. O sol entrava escondido pelas frestas das janelas querendo demonstrar que eu podia colocar a cara ali, bem de fora de casa, porque não faria tanto frio quanto nos dias que tive que acordar, sem ter perspectiva de um bom dia e ontem foi um daqueles, que você acorda sorrindo e dorme suspirando. Bom dia.

Uma música. Uma xícara de café. Sorrisos e beijos de meu irmão. Um abraço de mãe. Graminha verdinha. Pássaros cantarolando. Um orgasmo de felicidade. Se não fosse isso, seria o que mais?

Hoje, pus os pés fora de casa e o tempo parecia dizer o que eu queria ouvir: "-É tudo seu!"

"-É, é tudo meu."

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Se fosse mais fácil, estaria por perto. Bem perto.

Incrivelmente não houve espera. Estranhamente já não me importo mais, talvez por ter sido tão rápido e confortável.

Eu sinto saudades de muitas coisas e pessoas. Me apego às lembranças, tenho sentido falta da infância que me traz ótimas recordações. Como ver a lua da sacada do quarto dos meus irmãos, até ela sumir entre nuvens noturnas, de chegar em casa e entrar sempre pela janela e nunca pela porta. Que saudade do que se foi. Um trecho de uma música bem me lembra das histórias: "Se eu pudesse ver, meu passado inteiro...".

De pessoas sinto de tantas, de tantos abraços, de tantos sorrisos leves que guardei comigo, de amigos do tempo de colégio, da vida sem muitas preocupações e poucos problemas a serem resolvidos. Hoje, a maior parte ainda permanece em minha vida. E os que foram? E os que se foram para mais longe ainda? Estou bem, porque só há boas lembranças.

Gosto de sentir saudades. Preciso de uma dose de São Paulo em minha vida. Quero ver pessoas que fazem minha saudade aumentar. Logo mais, estarei por lá.

Onde há frio...

O frio muito me consome. O edredon não me deixa sair da cama, os agasalhos não desgrudam e o corpo pede sono. É sempre assim no frio, não?
Mas aqui estou, em meias coloridas me aprontando para ficar um bom tempo em uma sala de espera. Não entendo sobre "salas de espera". Aliás, me irrita só de pensar. Não irei entrar nesse assunto agora, porque senão, ficarei mais tempo naquela sala.

Como acordou?

Eu pouco sei como acordo. Não houveram oportunidades para pensar como acordo. Se acordo com os mais belos planos ou com uma confusão declarada em minha mente. Só sei de uma coisa, segundos depois, quando me pego no banheiro eu já consigo pensar do que será dali por diante.

O cérebro funciona quando se acorda?

Sinceramente, quero ficar desse jeito mesmo, pelo menos no sono consigo um silêncio mortal. E quando abro os olhos ainda permanece o sono, também, o silêncio. Só se acorda quando já está no seu segundo plano: viver o seu dia.
Tem uma certa hora que meu pensamento grita em desespero, eu juro, não sei porquê. Bate angústia, bate incerteza, mas continuo ali, no silêncio. Faço de conta que não vivo por minutos, é bem melhor assim.
Eu preciso disso às vezes e dá certo. Aliás, precisamos.

O cotidiano nos desespera. Leia-se: socorro!

Depois dessa dose de escrita, passou. Bem melhor assim.