sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quero teu abraço.

(Praia da Pontinha - do lado de casa)

Depois de acordar (de tarde) com o coração disparado e uma sensação de sufoco não me restou nada além de uma pergunta: "-O que eu sonhei?"
Me deu um certo desespero e já acordei em pé. Fui até o sofá e fiquei sentada até que meu coração se acalmasse. Foi o que aconteceu, acalmou. Estranho.

O rapazinho acordou logo depois de mim, já que tivemos a tarde só para nós, tomamos um sorvete na varanda de casa, com todos os nossos gatinhos (são seis) e nossos cães e fomos passear pela rua. Mostrei a ele as formigas levando pétalas amarelas na costas e ele se agachou com o ar mais puro do mundo e perguntou: "levando pra casa?", e sempre pedindo que eu olhasse para trás e dizendo: "O sol! Imã, o sol!". E foi assim até encontrarmos no caminho nossa mãe chegando da rua com as compras e presentes para ele.

Meu avô, amanhã estará aqui. Fica tudo tão sereno quando aqui ele está. Lá chega ele com aquele jeito de andar, aquele abraço apertado e com todo aquele ar de cultura. Eu respeito o cara. Como amo todo aquele jeito.

Vou ali ler algumas coisas. Tchau, tchau!